Quando o sonho adormece nas mãos
Cansadas de tanta distancia e frio
Cansadas de desejos serenos mas vãos
O amor erra p'lo becos como vadio.
Já nada espera no dia seguinte
Trajado a rigor com roupa puída
Anda pelas ruas como um pedinte
Desfazendo-se do que resta da vida.
Na vadiagem do sonho restam migalhas
Calejadas ambições, sofridos confins
Mendigando insistência e seus afins.
É já nas cinzas anuladas que cantas,
Acordas do precipício escolhido
O amor próprio nunca foi traído.
Soneto by António Casado &
Cina De Moura
Miss Cate
7 hours ago
2 comments:
Estimada Amiga e Ilustre Poetisa Alcina,
Amor Reencontrado, magestosos poema que me levou, em suas letras, para o mundo de sonhos que vive em tempos, mas que nunca mais reencontrei esse amor.
Adorei.
Um abra;o amigo
Obrigado pelo comentário Kam!!!
Saudades de falar consigo!
Um beijo.
Post a Comment