Vivo dentro da escuridão dum pântano
Na sombra assombrosa das árvores fantasmagóricas,
Recolho minha historia nas folhas perdidas,
Que se encontram a meus pés desnudos.
Com as gotas das minhas restantes lágrimas
Poli-o folha a folha.
Desvendo as restantes letras, assim dispostas.
Tento dar-lhe um encaixo.
Faltam peças neste puzzle!
É por isso que sinto-me perdida.
Na minha própria sombra!
Fervilham no meu peito orquídeas vermelhas
Longe das rosas com espinhos que tanto adoro.
Em certas ocasiões transformo-me em tsunami,
Para depois converter-me em furacão,
Evacuando os demónios que me enclausuram a liberdade de ser eu.
Desaguando... Já queria eu!
Mas...
Nasce em mim um terramoto de pesadelos, quebrando-me em pedaços.
Entretanto, o silêncio é conta gotas.
Estou perdida na minha própria sombra!
Fervilham no meu peito orquídeas vermelhas
Longe das rosas com espinhos que tanto adoro.
Olho o horizonte lá ao longe
Não lhe posso tocar!
Imagino-me ser alvorada.
Ai, se gostava!
Para depois calmamente ser pôr-do-sol.
Brilhar nas águas do mar!
As feridas tocam-me para a realidade
Melancolicamente uma suave música de violino.
Entre as dores, sorrio,
Porque,
Fervilham no meu peito orquídeas vermelhas
Longe das rosas com espinhos que tanto adoro.
Non-Random Tugs 15 C
1 day ago
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