Tuesday, August 26, 2008

Newspaper Article About The Book " Nas Aguas Do Verso"

Monday, August 18, 2008

QUANDO A DEPRESSÃO SE HOSPEDA ...

Ouço gargalhadas de crianças lá fora, atraídas com a atmosfera de hoje...um sol radiante se rasga de ponta a ponta...uma brisa suave passageira se enrola no ar... mais parece um mundo perfeito nesta tarde de Verão, onde o calor não sua nem arrepia...
...Porque raios choro eu então? Estou cega não vejo o sol brilhar. Chuva persiste caír em cascata de meus olhos, pondo-me num estado esgotado... Não tem explicação! Porque sinto-me seca quando meus lençois estão encharcados? Sinto que rastejar é o meu caminhar... só quero dormir...mas nunca o sono tem sonhos... se desgastam na miséria do pensamento do meu coração... pobre, escravo da saudade não tem vintém... mendigo aquí e alí na esperança de encontrar o suficiente para por-me alerta...
...Acordo com um estrondo, e um raío entra em meu quarto... assustei-me... mas ainda estou viva...sinto o pulsar do meu coração como sardinha a saltitar quando apanhada do mar... Olho-me no espelho...esforço um sorriso...- Anda lá rapariga ri-te, chega de tanto lamentar...- Quem te disse que eu lamento?...
O dia passou ao de leve por mim... comi...e sorri...até vi o sol debaixo de chuva... estarei eu com febre? A tarde caí num fechar de olhos no meu colo...De repente, sinto algo puxar-me...- Anda entra não te faças de desentendida... - ???...
Um choque electrico percorre meu corpo, - Aí! Que se passa com meu coração sinto-o desfazer-se... doí-me...sufoca-me? - Porque me fazes isto? Tive um dia mais ao menos bom... - Não!!! Entra e cala-te... Entro em estado de coma...mais uma vez sou roubada, como que se fosse eu podre de abundância... Este ladrão deve pensar que vivo em castelo feito de felecidade, para assim violar a fragilidade de meus sentimentos, ou que sou feita de sorrisos estrelados...
Sinto-me morrer...Ou quero morrer ?... arrasta-me com tamanha força até aquele sitío...onde bolinhas se encontram... tenho-as na minha mão...são engraçadas ... as vou tragar de uma só vez... - Assim já não me roubas uma outra vez...
Sinto a dor, prender meu ventre vazio sem sustento... ouço gargalhadas e murmúrios...uma lágrima caí e fica paralisada para sempre...estado de confusão e lamentação... sofrimento sem causa...
- Já não quero ir... Entregar-me a ti...Não quero morrer em teus braços amarrados... DEPRESSÃO!!!
- Quero voltar a mim e ser eu!!! Onde andam aquelas calças que me enchem de lanças... - Sou guerreira!!! Ouviste...
Tudo está escuro...entrei na floresta encantada da escravidão... - Onde estão as falsas estrelas, que fazem parte dela... a luz...?
...Oh! Minha alma é a que tem de porcurar...a luz...- Oh! Sim...a luz...
Onde anda esse foco perdido, que nunca mais me focou... -Não! Não quero ser poço de atenções, nem tão pouco de lamentações...
Quero minha paz... meu coração embalar-me com sua melodia suave..., já nem suplico a felecidade... não sou gananciosa... só quero um pouco de luz...para poder continuar a minha viagem...
- Deixa-me em paz, sim...chega de tanto estrilhaçar...
Vou-me conciliando aos poucos...mas sem antes caír ao chão uma e outra vez... minha luz é débil... o inimigo sempre com um olho sobre mim... o importante é que encontrei as minhas calças... defendo-me com o mais percioso que tenho... o toque de meu coração... sinal de que ainda estou viva... e posso lutar...


( Este meu simples texto é só um pequeno pedaço do que uma depressão pode fazer...podendo arrastar até ao confins do inferno...).

Black Bird A Ray Of Light To You...

B erço de amor nasceste
L onge das trevas cresceste
A mor faternal, recebeste
C anções de perfeição acolheste
K night of black sword

B abilónico te transformaste
I ra em ti se entranhou
R uído negro te abraçou
D e dúvidas te alimentou

A mor te atraiçoou

R ir se esfumou
A legria se enterrou
Y ou think you have a dark soul

O lhas á tua volta sem esperança
F erido te sentes com a vida

L onge distante, te mando minha luz
I lumina teu caminho escuro, tua cruz
G uia tua vida com uma asa solta
H averá no teu coração sempre revolta
T rust in yourself don’t mind others

T rabalha na tua volta á terra
O mundo não é só feito de serra

Y ou only you can get out of the black cave
O n the day that you look at your heart
U m dia irás ver verdadeira luz... JUST MAKE A WISH...

Poema dedicado a um amigo Tiago Freitas.

Monday, August 11, 2008

BROKEN WINGS

I’m a little bird with broken wings
That eats only the crumbs of your love
The sky rains on me
There is no shelter inside of you
Turn you back always at me
I can’t see your eyes
Or touch your skin
Hug you or feel you in my heart
There is so much that’s hidden
My wings are broken…
A pain crosses my heart
It is killing me
I can’t survive on little crumbs
It is not enough to stand me up
I’m famine and skinny…
Dying a little every single day
My feathers fall to the ground
As if they were drops of tears
The air around me pollutes my senses
Suffocates
Squeezes
Cause there is no care…
Or missing me
Offer lies to fulfill my desires
In silent nights…I don’t sleep
On sunshine days… it thunders
Illusions, masquerades…
The big web with it strings
Catches the bird with broken wings
She is his pray…
Only, if I could fly…away… with my broken wings
Only, if I had the strength to do so…
I would fly…fly…fly…away…far…far…

Tuesday, August 5, 2008

NAVEGUEMOS...


Labareda de fogo entranhada em mim
Quer exlpodir no teu infinito mar
Nas tuas águas quer ondular
Mergulhar juntos nas ondas do nosso afim

Naveguemos até encontrarmos as ditosas estrelas do mar
Na tua concha quero entrar
Como tua preciosa pérola aí quero ficar
Entrelaçada na tua pele assim me quero achar

Acalmar este tufão que é uma autentica paixão
Rodopia numa total satisfação
Acarinha-me com as águas do teu corpo

Arrepia-me com o calor da tua mão
Sussurra uma cascata em forma de canção
Para atingirmos consecutivamente o topo.

ABISMO


Acordei dentro dum abismo
Minha alma se vê negra
Meu corpo desapareceu
Esta não sou eu...
Estou trancada numa corrente astral
Sem luz... Tudo é abismal
Tento recuperar em vão
Um sorriso que se me escapa...
Quero andar e não posso
Fico colada a este chão
Algo poderoso toma conta do corpo
Quero gritar, me falta a voz...
Quero chorar mas não encontro a foz...
As forças dissipam-se contra um barranco...
Não tenho tecto... Sinto o piso fujir quando lhe toco...
Só quero morrer...tornar a renascer...
Porque Entrei Neste Abismo?
Se apodera de mim... Não sinto forças como outrora
Para lutar com tamanha fera...

MINHAS LÁGRIMAS...


Uma lágrima rola face abaixo
Se vê correr na gravidade do espaço
Parece feliz, como cristal fulminante
Caí sobre minha mão
Se ouve o estrondo
Se estilhaça em mil pedaços
Meu coração pára por segundos
De seguida bate forte
Fora de compasso
Se rompe o silêncio
Com o uívo do choro...
Minhas rosas não são vermelhas
Mas sim são negras
De tristeza são minhas lágrimas...



MY TEARS

A tear rolls down my face
It runs in the gravity of the space
It seems joyful, like a dazzling crystal
It drops over my hand…
Loud roar can be heard
It splits into thousands of fragments
My heart stops for a few seconds
Followed by strong heart beat
Out off rhythmic.
Broken silence…
With a loud howl of a cry.
My roses aren’t red
They are painted in dark black
My tears are of deep sadness…