Friday, March 14, 2008

VAGABUNDO

Ruas cheias de multidão
Onde fiz parte dessa imensidão.
Outrora alguém fui de gravata e pasta na mão
Abundância e respeito foi sempre uma constelação.

Mas…me perdi na escuridão, na vida fácil de prazer.
Tantos rótulos passaram em minha mão para assim me abastecer
Tudo era legal, tudo era masgistral, uma autentica loucura até ao amanhecer.
Até chegar há perdição, me envolvi na transa para tudo esquecer.

Hoje me cubro de sedas rasgadas de mutilação.
Um lar tive com três flores que foram a minha adoração.
Hoje vagabundo habito as ruas da amargura em caixa de papelão.

Ruas se cobrem de multidão
Todos olham com muita atenção
Eu me consolo com um pedaço de pão caído no chão.

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