Saturday, December 12, 2009

DISTANCIA...

À distancia mergulho no teu suplico
Em nuvem, goteja lágrimas de outrora,
Dores desentendidas a qualquer hora
Banho-me no frio próprio, épico.

Em lembranças comungadas, rasgadas,
Pedacinhos dedilhados um por um
Rasgando os tremores das minhas caminhadas
Não entendem! Não sou comum!

Viro-me de fora para dentro,
Para dentro, carrego o desentendimento,
Julgam-me canteiro, num centro.

Quando sou um bem ou mal
Neste terreiro herdado, no qual todos os dias entro
Seja ele artificial ou mais que real.

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