Vives no mundo das trevas.
Te marcas de negro.
Caí chuva ácida em tuas mãos
Lepras a inocência dos demais.
Esse teu olhar vive do pudor das águas turvas,
Encostas-te a um canto vão, sózinho, como tua alma perdida.
Para te acompanhar alguém te ofereceu a lua um dia,
Abafaste ela com a negra capa da maldade.
As sombras te perseguem dia a dia.
Te escondes como um ladrão
Numa concha invisível com tuas antenas sempre alerta.
O dia é oleo, a noite de tesão.
Ès homem das sombras
Vives na escuridão do abismo sem fundo.
Te entrapas na tua própria ratoeira
Não tens ninguém.
Ès homem solitário em tréguas clandestinas
Vives a vida na mentira.
O Amor não nasceu em ti se esfumou ao veres a luz.
Homem das sombras...
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